Mesmo com queda nos índices, OMS reforça protocolos para evitar nova onda da Covid-19

23 de julho de 2021 - 13:16 # # # #

“Anexo não Covid”, é o que diz a placa na porta do que foi, há pouco tempo, uma unidade de campanha do Hospital São José para o tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus em Fortaleza. 

Com a diminuição das internações, a estrutura hoje realiza outros atendimentos. Esta é uma realidade de quase todas as unidades de saúde do estado do Ceará que viram os números da pandemia caírem com o avanço da vacinação.

Com a vacinação das faixas etárias acima de 60 anos, que era o grande grupo de internação nas UTI ‘s, o número caiu consideravelmente, inclusive, com diminuição de mortalidade, o que comprova ainda mais a eficácia da vacinação. 

A internação de pacientes diminuiu tanto para leitos de UTI como para enfermarias. Em abril, o Hospital São José contava com 28 leitos de unidades de terapia intensiva voltadas para o tratamento da Covid-19, todos estavam ocupados. 3 meses depois, o hospital conta com 20 e 45% da ocupação. Um número inferior à taxa de ocupação estadual que se encontra em 48%.

De acordo com o mais recente boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do Ceará, até a quarta-feira, 21 de julho, foram confirmadas 23.287 mil mortes por complicações da Covid-19 no Ceará. Atualmente, 57.306 mil casos estão sendo investigados. Também foram registradas 911.021 mil confirmações da doença.

A taxa de ocupação para o tratamento intensivo da Covid-19 é de 41,15% em Fortaleza. Já nas enfermarias, a taxa de ocupação é de 26,44% no Ceará e 28,32% em Fortaleza. No momento, apenas o Hospital Universitário Walter Cantídio está com todos os leitos de UTI ‘s ocupados, segundo dados da plataforma IntegraSUS.

No Hospital Estadual Leonardo da Vinci, dos 108 leitos de UTI voltados para o tratamento da Covid-19, 57 estão ocupados, segundo o portal IntegraSUS. Por conta dessa diminuição, a unidade voltou a realizar cirurgias eletivas e especialidades como cirurgia geral, urologia e otorrinolaringologia.

Na última quarta-feira (21), a Organização Mundial da Saúde, OMS, emitiu um alerta sobre a possibilidade de uma nova onda pelo novo coronavírus em todo o planeta. Algumas variantes como a Indiana e a Delta preocupam as autoridades que reforçam a importância de continuar seguindo os protocolos sanitários, apostando também na vacinação para conter o surgimento de novas mutações.

A diretora do Hospital São José, Christianne Takeda relata que muitas pessoas que tomaram a primeira dose, estão deixando de tomar a segunda. “A gente entende que é difícil você se locomover para o local (de vacinação), mas a gente insiste que você vá tomar a segunda dose, continue usando a máscara, higienizando as mãos, distanciamento social até a gente conseguir realmente vacinar mais e mais pessoas”, completa.

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