STDS promove debate sobre o câncer de próstata e mama
8 de novembro de 2017 - 20:31
Segundo a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), entre os anos de 2013 e 2016, foram registrados 2.271 óbitos por câncer de próstata no Ceará. Desse total, 381 óbitos foram registrados ano passado. Diante deste cenário, a STDS realiza amanhã, 9 de novembro, debate para discutir a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata , que é a segunda doença que mais atinge os homens no Brasil. O evento ocorrerá no auditório da STDS e conta com palestra do Dr. Luis Porto, oncologista e professor do Grupo de Educação e Estudos Oncológicos da (Geeon), projeto da Universidade Federal do Ceará (UFC). Na ocasião, serão discutidos os cânceres de mama e de próstata.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca),a estimativa para o Brasil, biênio 2016-2017, aponta a ocorrência de cerca de 600 mil casos novos de câncer, o perfil epidemiológico observado assemelha-se ao da América Latina e do Caribe, onde os cânceres de próstata (61 mil) em homens e mama (58 mil) em mulheres serão os mais frequentes. No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, e o de mama é o primeiro mais comum entre as mulheres, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma.
Machismo : uma doença social
O machismo e falta de informação, infelizmente ainda causam muitas mortes no Ceará. Muitos maridos ainda proíbem suas companheiras de fazerem o exame com médicos homens, e tem o agravante de que muitas preferem não se consultar por medo da dor e da perca de cabelos durante a quimioterapia.
“Essa é uma discussão extremamente importante, pois a cura depende muito do diagnóstico precoce. Infelizmente ainda existe muito machismo na nossa sociedade, o que dificulta a descoberta da doença. O machismo mata mais que o câncer, e nosso trabalho é combater essa doença que é de origem social e cultural”, resssaltou a coordenadora da Célula de Diversidade e Acessibilidade, Verônica Maciel.
Fonte: Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social – STDS